sábado, 31 de agosto de 2013

Imagens da Semana


Chegada dos Médicos e Médicas Cubanos/Cubanas ao Brasil para trabalhar no Programa Mais Médicos, fato que causou muito incomodo para a elite medica brasileira.


Aproveito para socializar carta de boas vinda aos de alguns movimentos sociais aos profissionais cubanos.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Integração Brasil e Cuba na Saúde

Saudações, a muito que não escrevo linhas neste blog, então resolvi opinar sobre o assunto do momento. 

Sejam Bem Vindos Irmãos e Irmãs Latinos e Latinas
Aqui para tratar da vinda dos médicos e médicas estrangeiros para o Brasil, coloco as esperanças de um caminho tomado como certo para erradicar os contrastes com a saúde publica brasileira. Se existe luta de classes e diferenciação de prioridades em muitas áreas, na saúde não é diferente. Em uma ousada atitude o governo federal (do projeto democrático) enfrenta os conservadores médicos elitistas (e capitalistas) proporcionando a vinda de médicos de mais diversas nacionalidades(latinas diga-se de passagem) para marcar a presença do direito à saúde nos rincões do Brasil.

Há muito que temos a saúde como mercadoria, essa nos interiores do Brasil, utilizada como moeda de troca pelos coronéis, que na sua maioria bancas seus filhos e filhas aos cursos de saúde, que quando retornam as suas "fazendas" utilizam-se de sus título "doutor(a), como qualificação politica... e assim vamos (sobre)vivendo.

Já no contexto urbano, a diferença é que as grandes e médias fortunas utilizam-se das universidades públicas para terem seus consultórios familiares, mas também não abrem mão dos salários do SUS e de sucatear o sistema ao mesmo tempo, ou os/as leitores/as se esquecem dos "dedos de silicone" para o ponto eletrônico dos médicos? 

O fato é que a ação do governo federal tem mexido (e muito) com a aristocracia médica brasileira. A vinda dos/das médicos/cas estrangeiros/as, traz também a oportunidade de um intercâmbio cultural, linguístico e de técnicas de saúde humanitária para todos e todas. Vejo como uma oportunidade de humanizar a saúde brasileira esse intercâmbio, a nós devemos combater a xenofobia e incitação de preconceito para com nossos irmãos/irmãs latinas, pois estes/as também ao meu ver, chegam no mesmo espírito de contribuir com uma melhor relação e qualidade de vida do povo brasileiro.

A esses/as revolucionários/as nosso muito Bem Vindo e muito obrigado. 

sexta-feira, 14 de junho de 2013

#contraoaumentoSP

Essa semana foi marcada por grandes protestos nas duas maiores capitais brasileiras, São Paulo e Rio de Janeiro. Os protestos se dão contra o aumento das tarifas nos transportes publicos, nas duas cidades. Essa semana, lembra muito protestos parecidos, ocorridos em Teresina, nos anos de 2011 e 2012, que ficaram conhecidos como #contraoaumentoTHE (2011) e #contraoaumentoTHE2(2012). 

Não quero aqui abrir um comparativo entre os episódios ocorridos em Teresina, e os recentes episódios que ocorrem em São Paulo e no Rio de Janeiro. Mas acredito que vale aqui, trazer uma visão de como a mídia(quase sempre) golpista trata, as ações e os/as manifestantes nessas atividades. Claro que um enfrentamento quase sempre é inevitável. De um lado fica a população que vai as ruas exigir melhores condições na qualidade do trasnsporte público, e que ousa ainda em propor alternativas ao Estado como o Passe Livre. De um outro o Estado que tenta coibir certos extremos, utilizando do extremo uso de seu poder repressor via Policia Militar. Isso é igual em toda a parte no mundo. Só que no caso de São Paulo, tem um outro fator. O fator político.

E é desse fator que quero agora me referir. A conjuntura do governo municipal agora, casa com uma proposta de governança do campo democrático popular, projeto esse que vi de encontro direto aos interesses do povo e na contra mão dos interesses da direita conservadora. Isso é um fato. Assim como em Teresina, quando esses interesses da direita são ameaçados, essa se arma de todas as formas para difamar, punir e coibir a todo custo as lideranças e militantes a frente dos movimentos. Se foi assim em Teresina, imagina em São Paulo, a maior metrópole do país, um caldeirão politico e cultural, quiçá um caldeirão de ideias e ações.


Vale aqui mencionar, que as lideranças do Movimento Passe Livre, é quem está a frente dos protestos que arrebanham milhares pela ruas de São Paulo. TODO APOIO A LUTA! 



Mesmo não querendo comparar, mas já comparando, o #contraoaumento traz, assim como trouxe a Teresina, um momento de ruptura com o marasmo, chama a atenção da população para o debate sobre a questão da qualidade no  transporte publico, a mobilidade urbana só pra citar alguns. Espero que chegue ao final, não a luta, não o debate, mas sim a repressão violenta do Estado para com os/as manifestantes.

Algumas informações que a imprensa golpista jamais divulgará: 24 Momentos, um para cada hora do dia



Vamos Às Ruas!


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Encontro de Militantes Virtuais do PT Piauí


A Secretaria Estadual de Juventude do PT Piauí, inova e propõe em parceria com a Secretaria de Comunicação do PT Piauí, o primeiro Encontro Presencial dos Militantes Virtuais do PT Piauí. Esse é um momento impar, para a militância que atua de forma direta nas redes sociais e na web. Essa é uma atividade formativa para a militância.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Sobre a PEC 33/2011 de autoria do Deputado Federal Nazareno Fonteles (PT/Piauí)...

... compartilho a nota de uma grande amiga.

Por Ianara Evangelista
Militante da JPT/Piauí

Esse link... é para quem não viu, Arnaldo Jabor minimizando nosso Deputado Nazareno Fonteles (PT/PI), intitulando como um "desconhecido do PT". Comentário de Arnaldo Jabor sobre a PEC proposta pelo parlamentar do PT/Piauí

Parafraseando o dito cujo... #ArnaldoJabor

“(...) mesmo que seja difícil a aprovação desse monstrengo, a sua proposição é uma vergonha! Afinal, quem é esse cara? Nazareno Fonteles? do PT do Piauí? (tom de voz esnobe!). De vez em quando, um Deputado lá do fundo do buraco do baixo clero é convocado para propor o impensável, por quê? Por que o PT ficou maluco? Não! Por que isso faz parte de um movimento para criar aos poucos a tolerância da opinião pública.”



Afinal de contas, quem é mesmo Arnaldo Jabor? Quem ele pensa que é, para desqualificar nosso Deputado? 
Aaaahhh, mas, me recordo que ele é colunista da Globo, tá aí a resposta, ele faz parte da mídia conversadora e reacionária que corrobora com as práticas tucanas. Pronto, tá explicado!!!


Ao mesmo tempo, Luiz Brandão (jornalista profissional – DRT/PI – 1038) escreve um artigo sobre a referida polêmica, assim pontua-se: “E por que Nazareno está no centro de uma boa polêmica? Porque está em defesa da soberania do povo brasileiro e do parlamento. E tudo isso porque a CCJ da Câmara Federal, aprovou a constitucionalidade da Proposta de Emenda Constitucional – PEC , a PEC 33 de 2011, de autoria de Nazareno. Quando se dá poder ao povo a reação dos ‘poderosos’ é imediata.”

Bom, essa polêmica gira em torno da PEC 33/2011, de autoria do Deputado Nazareno Fonteles (PT/PI), que “altera a quantidade mínima de votos de membros de tribunais para declaração de inconstitucionalidade de leis; condiciona o efeito vinculante de súmulas aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal à aprovação pelo Poder Legislativo e submete ao Congresso Nacional a decisão sobre a inconstitucionalidade de Emendas à Constituição.”

JUSTIFICATIVA (notas do *Projeto de Lei PEC 33/2011): “O protagonismo alcançado pelo Poder Judiciário, especialmente dos órgãos de cúpula, é fato notório nos dias atuais. A manifestação desse protagonismo tem ocorrido sob duas vertentes que, embora semelhantes, possuem contornos distintos: a judicialização das relações sociais e o ativismo judicial.

O fato é que, em prejuízo da democracia, a hipertrofia do Poder Judiciário vem deslocando boa parte do debate de questões relevantes do Legislativo para o Judiciário. Disso são exemplos a questão das ações afirmativas baseadas em cotas raciais, a questão das células tronco e tantas outras. 

Há muito o STF deixou de ser um legislador negativo, e passou a ser um legislador positivo. E diga-se, sem legitimidade eleitoral. O certo é que o Supremo vem se tornando um superlegislativo.

É bastante comum ouvirmos a afirmação de que à Suprema Corte cabe a última palavra sobre a Constituição, ou ainda, a Constituição é o que o Supremo diz que ela é. Na verdade, deve caber ao povo dizer o que é a Constituição.

Precisamos, pois, resgatar o valor da representação política, da soberania popular e da dignidade da lei aprovada pelos representantes legítimos do povo, ameaçadas pela postura ativista do Judiciário. Restabelecer o equilíbrio entre os Poderes é, pois, o objetivo central da presente proposição.

Entendemos salutar o aumento da maioria qualificada para declarar a inconstitucionalidade de lei aprovada no Parlamento. A opinião de apenas seis juízes, por mais cultos que sejam, não pode sobrepor a soberania popular, pois conhecimento jurídico não é fator de legitimação popular.

A presente PEC pretende, insistimos, fomentar o diálogo institucional mediante a valorização do papel do Poder Legislativo, muito caro à democracia, e que traz consigo a insubstituível legitimidade da escolha popular. Atualmente, a CCJ da Câmara aprovou poder de veto do Legislativo a decisões da corte.

Enfim, o judiciário sempre se colocou como os detentores do poder (durante a história), percebe-se a hipertrofia do judiciário brasileiro e não a soberania popular. E a mídia "vendida" se diverte com sua "criatividade", potencializando o que é de seu interesse e desclassificando o debate e, principalmente, tentando “esculachar” nosso Deputado Nazareno que sempre tem a sua atuação pautada na ética.

Para ministros do STF, a atitude do parlamentar pelo Piauí é uma retaliação ao Supremo pelo julgamento do mensalão, que condenou caciques petistas. Entre ele, José Dirceu e os deputados João Paulo Cunha (SP) e José Genoíno (SP).

Segundo o ministro Marco Aurélio: "no contexto, a essa altura, na quadra vivenciada, ressoa inclusive como uma retaliação. Uma retaliação que estaria sendo promovida. E eu não acredito que as duas casas do Congresso brasileiro assim se pronunciem, estaria sendo promovida por políticos".


"Nós temos um sistema em que se verifica o primado do Judiciário. A última palavra não cabe ao setor político, cabe ao Judiciário, o órgão de cúpula, o guarda da Constituição é o Supremo. O que implica essa proposta é o afastamento de uma cláusula pétrea, que é a separação dos poderes da República. Harmonia e separação dos poderes da República", acrescentou.

O deputado federal Nazareno Fonteles disse que a matéria foi apresentada em 2011 e isso mostraria que não era uma forma de retaliar o Supremo. O deputado petista, no entanto, apresentou ao Senado, antes do julgamento do mensalão, requerimento de indicação requerendo “o envio de indicação à Presidência da República, concernente ao processo de destituição do Procurador-Geral da República".

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN), resolveu, na prática, engavetar a tramitação da Proposta de Emenda Constitucional 33/11.


Ééééééé... mas, essa história ainda vai ter muito “pano prá manga”!!!

Parabéns Deputado Nazareno Fonteles pela autoria e, principalmente, pela coragem.

#TamoJunt@!


P.S.: Deputado do meu Partido!!!





quinta-feira, 25 de abril de 2013

Estatuto da Juventude


As juventudes brasileiras mais uma vez contribuíram para a transformação histórica do país. A data histórica de 17 de Abril, ficou marcada com a aprovação do Estatuto da Juventude (PLC 98/2011). Através da mobilização das organizações e coletivos juvenis frente aos parlamentares federais de todo o país foi de fundamental importância para a aprovação. Mas essa vitória foi sendo construída de longa data, desde os primeiros fóruns, seminários e conferências de juventude nas mais diferentes esferas, mas dentro do governo democrático popular. É nesse modelo de governo em que as juventudes brasileira teve espaço de dialogar, propor e votar as politicas publicas especificas, respeitando as diversidades juvenis. 

Na esfera publica vale ressaltar que após muita pressão dos coletivos e organizações juvenis é que os governos estaduais e municipais iniciaram a implementação das politicas publicas de juventude via instituição de secretarias, coordenadorias e diretorias de juventudes fomentando a criação dos conselhos e fóruns de juventude em muitas cidades do pais.

A aprovação do Estatuto da Juventude, traz consigo o teor de ser uma declaração dos direitos e das politicas. É através dele agora que se efetivaram as politicas a muito tempo construídas. Princípios como a autonomia e emancipação juvenil; reconhecimento do/da jovem como sujeito/a de direitos universais, geracionais e singulares; respeito à identidade e à diversidade individual e coletiva juvenil, estão inseridos no estatuto.  Onze são as diretrizes  que norteiam as politicas publicas de juventude sendo eles:

I – desenvolver a intersetorialidade das políticas estruturais, programas e ações;
II – incentivar a ampla participação juvenil em sua formulação, implementação e avaliação;
III – ampliar as alternativas de inserção social do jovem, promovendo programas que priorizem o seu desenvolvimento integral e participação ativa nos espaços decisórios;
IV – proporcionar atendimento de acordo com suas especificidades junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população, visando ao gozo de direitos simultaneamente nos campos da saúde, educacional, político, econômico, social, cultural e ambiental;
V – garantir meios e equipamentos públicos que promovam o acesso à produção cultural, à prática esportiva, à mobilidade territorial e à fruição do tempo livre;
VI – promover o território como espaço de integração;
VII – fortalecer as relações institucionais com os entes federados e as redes de órgãos, gestores e conselhos de juventude;
VIII – estabelecer mecanismos que ampliem a gestão de informação e produção de conhecimento sobre juventude;
IX – promover a integração internacional entre os jovens, preferencialmente no âmbito da América Latina e da África, e a cooperação internacional;
X – garantir a integração das políticas de juventude com os Poderes Legislativo e Judiciário, com o Ministério Público e com a Defensoria Pública; e
XI – zelar pelos direitos dos jovens com idade entre 18 (dezoito) e 29 (vinte e nove) anos privados de liberdade e egressos do sistema prisional, formulando políticas de educação e trabalho, incluindo estímulos à sua reinserção social e laboral, bem como criando e estimulando oportunidades de estudo e trabalho que favoreçam o cumprimento do regime semiaberto.



segunda-feira, 8 de abril de 2013

JUVENTUDE PETISTA ACOMPANHA COM ENTUSIASMO APROVAÇÃO DO ESTATUTO DA JUVENTUDE



Texto construído coletivamente por:
Deolindo Moura - Secretário Estadual da JPT_Piauí
Ianara Evangelista - Militante JCNB
Venicio Moura Jr - Militante JCNB
Vicente Gomes - Militante JCNB

Na semana passada foi aprovada na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal o relatório final apresentado pelo Senador Paulo Paim (PT-RS), ao Projeto de Lei da Câmara (PLC 98/2011), e encaminhado em caráter de urgência  para votação no plenário do Estatuto da Juventude. O estatuto tramita há nove anos no Congresso Nacional, ou seja, desde 2004 e, sempre foi dado como prioridade nos espaços de participação das organizações, coletivos e movimentos juvenis, nos fóruns, seminários e conferências de juventude.

O Estatuto da Juventude dispõe sobre os direitos universais e singulares da juventude, contemplando 11 direitos reconhecidos, que compõe o "leque" dos marcos legais da juventude brasileira e representa o reconhecimento por parte do Estado através dos direitos e das políticas específicas para uma população que corresponde a mais de um quarto da nação Brasileira.

O Estatuto é uma declaração dos direitos e das políticas públicas da juventude (PPJ's) brasileira, pois estabelece diretrizes das políticas públicas e dos direitos da juventude e, também dispõe sobre a criação da Rede e do Sistema Nacionais de Juventude que trata de sua instituição, enunciando as competências dos entes federados e as atribuições dos conselhos de juventude. Dentre os segmentos sociais relacionados, a juventude resta como o único grupo populacional que não têm seus direitos específicos estabelecidos. A aprovação do Estatuto da Juventude completaria o primeiro ciclo de leis que garantem direitos geracionais no Brasil, iniciadas com a aprovação do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), em 1990, e o Estatuto do Idoso, em 2003.

Vale destacar dentro do estatuto o fator etário da juventude tendo como marco a idade caracterizante dos 15 aos 29 anos. Dentre tantas conquistas importantes vale destacar a garantia dos estudantes carentes ocuparem, em viagens interestaduais, dois assentos de forma gratuita. Além disso, dois lugares deverão ser ofertados com desconto de 50%. 

Autor de emendas ao projeto o Senador Wellington Dias (PT-PI) e, atualmente, Líder da Bancada Petista no Senado é um dos grandes entusiastas da causa e após a aprovação fez questão de destacar toda luta e debates travados pelos jovens. "Agradeço a esta Comissão pela possibilidade de chegar a esse entendimento e parabenizar a todos que estiveram dialogando todo esse tempo com diversos setores para chegar a um entendimento que deu como fruto esse relatório. É um prazer aprovar essa matéria e reconhecer que esse é um projeto que tem uma forte participação da sociedade civil, de diversos segmentos, inclusive, cito aqui a Juventude do meu partido o PT tanto a nível nacional e no meu estado do Piauí, que participaram ativamente da construção dessa matéria, juntamente com a participação da juventude de diversos outros partidos e segmentos", destacou o Senador. Agora o projeto segue para a votação final no plenário do Senado Federal.

Nós que fazemos a Juventude do PT no estado do Piauí, entendemos que com esta aprovação do Estatuto da Juventude e a consolidação do Sistema Nacional de Juventude o Brasil dará um salto e consolidará as ações iniciadas, para se fazer das políticas de públicas de juventude ações de estado, assim, gerações inteiras poderão ter a opção e serem protagonista de suas vidas, com direito a escolhas, experimentações e caminhos, pois um País e um Estado devem ter em seu pulso de desenvolvimento a energia, esperança, o espírito futurista e lutador, a inteligência, as mentes e corações de milhares de jovens.

Saudações Juvenis e Petistas!!!



quinta-feira, 21 de março de 2013

RJNE e a Jornada de Lutas das Juventudes Brasileira

A Rede de Jovens do Nordeste, reunida em seu Coletivo Regional, nos ultimos dias 15 a 17 de Março em Taperoá - PB discutiu entre outras pautas a Jornada de Lutas das Juventudes Brasileira. o produto da discussão é uma carta de apoio da RJNE a Jornada e trazendo como pauta uma especial atuação nas campanhas sobre o extermínio da juventude, trabalho decente e, principalmente, para a atual situação de seca no Nordeste, o que causa grande influência na vida da juventude da região.

Em abaixo segue a integra da carta:

CARTA DO COLETIVO REGIONAL DA RJNE

Taperoá (PB), 17 de Março de 2013
Coletivo Regional da RJNE
À Coordenação da Jornada de Lutas da Juventude Brasileira,
O ano de 2013 tem se apresentado como um momento de mudanças significativas nas bandeiras de lutas da juventude. Esse período também é marcado como um momento histórico para a Rede de Jovens do Nordeste – RJNE, que completa 15 anos de articulação no Nordeste brasileiro, região onde se encontra parcela expressiva da juventude brasileira.

Nesse contexto, o Coletivo Regional da RJNE, reunido em Taperoá/PB durante os dias 15, 16 e 17 de março de 2013, aferiu um espaço em sua programação para promover o debate sobre a Jornada de Lutas da Juventude Brasileira, avaliando que as pautas apresentadas contemplam em vários pontos a nossa atuação na região nordestina.

Portanto, expressamos nosso apoio irrestrito a Jornada de Lutas da Juventude Brasileira, nos colocando em especial para atuar nas campanhas sobre o extermínio da juventude, trabalho decente e, principalmente, para a atual situação de seca no Nordeste, o que causa grande influência na vida da juventude da região.
Estamos juntos na luta!
“Se o presente é de luta o futuro nos pertence” (Che Guevara)
Saudações Nordestinas Juvenis,
 Rede de Jovens do Nordeste.

Fonte: #CaiaNaRede

quarta-feira, 20 de março de 2013

Nota dos Movimentos e Organizações Sociais do Campo sobre o Estatuto da Juventude



Caro Senador Paulo Paim
Relator do PL 98/2011
Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal

Nós, organizações de jovens camponeses e camponesas, de trabalhadores e trabalhadoras rurais, dos povos das águas, do campo e das florestas, viemos publicamente manifestar algumas questões em relação ao Estatuto da Juventude.

Em primeiro lugar, consideramos fundamental e estratégica a aprovação deste estatuto, desde que possibilite condições para as juventudes se desenvolverem e caminharem em uma perspectiva de autonomia e emancipação. Reconhecemos que no atual texto há um conjunto de artigos que auxiliam na promoção de direitos para o conjunto das juventudes, e que contemplam também a juventude rural.

É necessário entender que o meio rural brasileiro e as e os jovens que vivem nesse espaço, tem especificidades e singularidades, que necessitam ser lembradas no momento de aprovar uma carta de direitos que abarque a diversidade social brasileira.

Na leitura que realizamos sobre o PL 98/2011, o Estatuto da Juventude, observamos que em relação à juventude rural existem apenas duas (e insuficientes) menções: uma quando se refere ao transporte escolar, que é necessário, mas que reforça a idéia de um projeto de esvaziamento das escolas do campo, e outro artigo que se refere à inserção produtiva da juventude nos mercados de trabalho e econômico.

Consideramos que é estratégico para o país ter um projeto de desenvolvimento social no qual se viabilize os projetos de vida na agricultura familiar e camponesa, bem como se promova a soberania alimentar do povo brasileiro.

Assim faz-se necessário que o Estatuto tenha em seu conteúdo questões relativas ao: direito a terra e a promoção da Reforma Agrária, o fortalecimento da Educação do campo e no campo, o apoio a uma agricultura livre de agrotóxicos, a consolidação de relações trabalhistas que promovam a dignidade dos assalariados rurais, o direito ao esporte, lazer, acesso a equipamentos culturais e à saúde, apropriados à diversidade dos modos e contextos de vida dos e das jovens que vivem no espaço rural brasileiro. 

Evidencia-se que cerca de 2 milhões de pessoas deixaram o meio rural nos últimos anos (2000-2010), sendo que 1 milhão da população que emigrou  está situada em outros grupos etários (crianças, adultos e idosos) e cerca de 1 milhão são pessoas em idade considerada jovem, isto é, metade da emigração do campo para a cidade é do grupo social etário considerado pelo novo estatuto.

Segundo a PNAD (2011), das cerca de 8 milhões de famílias que residem no meio rural, 6,5 milhões sobrevivem com até três salários mínimos e apenas 147 mil famílias sobrevivem com uma renda de mais de 10 salários mínimos e até mais de 20 salários. Trata-se apenas de um dos demonstrativos da desigualdade social que ainda temos no meio rural brasileiro.

Ainda, os índices mais baixos de alfabetização, de ensino formal e de acesso ao ensino superior estão entre os jovens do campo. A lógica de trabalho e de vida do campo é diferente da cidade, portanto, deve ser respeitada, e um projeto de educação formal que reconheça e seja apropriado ao contexto de vida das pessoas deve considerar isso.

A lamentável constatação de que nos últimos 10 anos foram fechadas mais de 37 mil escolas no campo é um alerta para que se pensem meios institucionais de garantir o sistema público de educação do campo, e não que os (as) camponeses (as) tenham que sair do meio rural para acessar o sistema de ensino.

Desse modo, é essencial e necessário que o Estatuto da Juventude tenha interface e fortaleça a importância e a necessidade da educação do campo.
A estatística e o reconhecimento de que somos o país que mais utiliza agrotóxicos no mundo atinge diretamente os e as jovens do campo, que, por falta de opção na maioria dos casos, muitas vezes são manipuladores (as) e lidam diretamente com os venenos. Se a população de maneira geral consome em média 5 litros anuais de agrotóxicos que estão inseridos na alimentação, podemos somar aos jovens do campo uma quantidade a mais, por trabalharem neste sistema.

Assim, é importante que no Estatuto da Juventude sejam observadas estas questões que comprometa o Estado a proteger os jovens do uso dos agrotóxicos e para isso é necessário que sejam formuladas iniciativas que permitam ao país uma transição para técnicas consideradas sustentáveis, dignas e saudáveis de produção agropecuária associadas à agroecologia.

A violação dos direitos trabalhistas no campo é um tema preocupante. Por mais que a legislação trabalhista ofereça uma suposta proteção social aos trabalhadores rurais, os freqüentes casos de trabalho análogo à escravidão nos indicam que é necessário combater a desigualdade social, para que as pessoas não precisem se submeter a essa relação de trabalho.

Apenas com investimentos pesados na agricultura familiar e camponesa, para que o jovem rural não necessite procurar trabalhos insalubres, é que iremos superar este grave problema social.
É importante também que o estatuto contemple ações para o combate a todas as formas de violência contra os jovens no campo, principalmente as praticadas contra as jovens mulheres.

Nascemos da terra, dela nos sustentamos, e por ela lutamos. Que o Estatuto da Juventude seja um marco legal que reconheça a juventude rural na sociedade e seja um documento no qual conste o direito a acessar a terra; a estudar sem precisar sair do campo; a produzir sem utilizar venenos e a trabalhar de forma justa e digna!

Brasília, Março de 2013.

Assinam a nota:

PJR - Pastoral da Juventude Rural
CONTAG - Confederação dos Trabalhadores da Agricultura
MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
FETRAF - Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar
MPA - Movimento dos Pequenos Agricultores
UNICAFES - União Nacional de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária
Rede de Jovens do Nordeste
CPT - Comissão Pastoral da Terra
MAB - Movimento dos Atingidos por Barragens
MMC – Movimento das Mulheres Camponesas
UNEFAB – União Nacional das Escolas Família Agrícolas do Brasil
REDE CEFFAs – Centro Familiares de Formação por Alternância
PJ - Pastoral da Juventude
PJE - Pastoral da Juventude Estudantil
PJMP - Pastoral da Juventude do Meio Popular
FEAB - Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil
ABEEF - Associação Brasileira dos Estudantes de Engenharia Florestal
SERTA - Serviço de Tecnologias Alternativas
ADESSU – Baixa Verde
Diretoria de Políticas para Juventude da FETAPE
Associação Nacional da Juventude Rural
Centro Sabia
Via Campesina Brasil

domingo, 24 de fevereiro de 2013

ECFlamengo x 04 de Julho



É hoje, no Estádio Municipal Lindolfo Monteiro (Lindolfinho) o Mengão Piauiense defende mais uma vez sua liderança invicta do Campeonato Piauiense 2013. Desta vez a Raposa de Teresina irá enfrentar o Gavião de Piripiri, o também conhecido Colorado. O Campeão Piauiense de 2011 não vai bem esse campeonato, chega na quinta rodada na ultima colocação com três derrotas e apenas um empate. Nessas condições, o 04 de Julho chega pra ser um adversário forte pro Mengão que tá com a moral alta após vitória no RIVENGO do ultimo domingo. 


ESCALAÇÃO RubroNegra: Robson; Niel, Duda, Rafael e Rafinha; Alessandro, Marcelo, Bruno Potiguar e Neílson; Edson Di e Augusto. Técnico: Celso Teixeira

Torcedor, neste Domingo todos os caminhos nos levam ao Lindolfinho a partir das 17hrs.

#MengãoPICampeão2013




segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

RIVENGO e Seus 65 Anos

Quem, amante do futebol aqui no Piauí nunca vibrou no Albertão ou no Lindolfinho com gols de Flamengo ou de River? O clássico do futebol piauiense existe desde 1964 ano em que a Raposa sagrou-se campeão em cima do Galo. Mas saiba amigo/a leitor/a que a primeira partida entre River e Flamengo, oficialmente foi realizada em 1948 com um empate em zero a zero.
Derby Piauiense completa 65 Anos
E o Primeiro RIVENGO de 2013 aconteceu hoje(17) numa tarde de muita chuva - praticamente todo o jogo - o que não espantou a torcida que marcou presença em peso no Lindolfinho. Foi bonito ver novamente aquela arena lotada das duas maiores torcidas do estado. Mas a torcida que gritou mais alto e saiu mais contente de lá foi a rubro negra(a minha, risos). O Rubro Negro Piauiense saiu da partida vitorioso por 2 x 0 diante do Tricolor. Os gols foram de Niel e Rafinha.

Comemorando a Vitória do Rubro Negro
A vitória nesta quarta rodada deixou o Flamengo na liderança do campeonato e invicto com 10 pontos, seguido do Parnahyba e River. A próxima apresentação da esquadra rubro negra (debaixo de chuva ou de sol) será no domingo (24) contra o time de Piripiri, o 04 de Julho às 17hrs no Lindolfinho.

Não foi ao Lindolfinho então confere ai: Os lances do RIVENGO

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Estudantes da UFPI, Mobilize-se!

Saudações,

Nos próximos dias 05 e 06 de Fevereiro será realizada o processo eleitoral para o Diretório Central dos Acadêmicos da UFPI (DCE/UFPI) - Campus Teresina. 

Logotipo do DCE/UFPI


Disputam o DCE, três chapas, sendo duas forças politicas e de ligações partidárias entram na disputa junto com mais uma força (uma pouco menos independente).  A Chapa 01 (Não Vou Me Adaptar) tem ligações com sindicatos geridos pelo PSTU e PSOL. A Chapa 02 (Agora Só Falta Você) é a representação da União da Juventude Socialista - UJS. A Chapa 03 (Resistência) ligada ao PCR e a representação da União da Juventude Rebelião.

Arte da Chapa 01
Arte da Chapa 02



















Para além da disputa politica, vale lembrar que o DCE/UFPI tem mais de 30 anos de atuação no Movimento Estudantil no Piauí, sempre ocupando as ruas, mobilizando e fazendo valer os direitos estudantis, a exemplo do Movimento #contraoaumento (2011 & 2012) onde o DCE junto com outras representações estudantis contribuiu na organização e no seu desenrolar.

Convocamos toda a comunidade acadêmica da UFPI a comparecer as urnas a fim de eleger sua representação acadêmica. Fiquem de olho pois também em muitos centros acadêmicos estarão em processo de eleição a exemplo do C.A de Pedagogia.